O livro “A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen”, do filósofo alemão Eugen Herrigel (1884-1955), tem o mérito de ser um dos principais responsáveis por introduzir e popularizar o pensamento zen budista no ocidente.
Teve influência óbvia para o título de ZAMM, além da abordagem de sabedoria do Zen para a utilização prática de auto-disciplina.
Concentração, respiração, tensão e relaxamento. Porém o que salta aos olhos é a relação insólita, para nós ocidentais, entre ser ativo e passivo simultaneamente em uma determinada ação.
No Ocidente, as pessoas são treinadas para que focalizem um objetivo e se esforcem para alcançá-lo, imprimindo nesta ação toda sua individualidade.
Porém, na concepção zen-budista, ocorre uma escolha de objetivo, mas a individualidade do aprendiz de arqueiro deve dar lugar a um sentimento de participação com o objeto. É basicamente a experiência do sujeito se tornando uno com a matéria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário